terça-feira, 27 de março de 2012

A PRIMAVERA ... UMA QUESTÃO DE OLHAR

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Era uma vez a minha prima Vera. Ela era muito simpática e adorava a primavera. Eu era apenas um menino, mas a minha prima Vera era mais do que uma prima qualquer. Ela tinha uma quinta e regava as flores todos os dias, exceto os catos, e dava comida aos cães...
Certo dia, eu fui à quinta da minha prima Vera e ela mostrou-me uma coisa. Era a primavera, como eu nunca tinha visto, pois esta primavera era mais rica de folhas e mais bela de tudo! Eu fiquei de boca aberta, estava espantadíssimo!
Já tinha vivido nove primaveras, mas esta era mesmo muito especial. No seu quintal, as flores nasciam pretas, mas a minha prima Vera nunca tinha conhecido flores doutras cores. Sempre tratou delas o melhor que sabia e assim gostava delas.
- Ó prima Vera, estas flores estão pretas!
- Pretas!?!
Pegámos em tintas coloridas e, passadas algumas horas, olhámos em volta. Mas foi então que percebi que a cor das flores está no olhar da cada um, e só assim a primavera se torna especial...
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Texto: Guilherme Pacheco - 4.º ano
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sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

PRIMAVERA, A FESTA DAS CORES!

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Pintura em tela: Inês Gonçalves - 4.º ano
Há trabalhos de casa que valorizam e complementam
as aprendizagens feitas na escola.
E este, é mais um exemplo.

A primavera chegou! Já consigo ouvir os pássaros a cantar, as flores a sorrir e muitas cores a voar. Sem dúvida, é primavera!
É uma explosão de cores que alegra o meu olhar. O amarelo, o azul e o roxo dançam na natureza; o cor de laranja e o verde nadam na paisagem e o cor de rosa, o castanho e o vermelho correm no relvado.
É primavera e as cores mais frias do inverno adormeceram para dar lugar às cores mais vivas.
O amarelo do sol a encher os campos, o azul do mar a rebentar na areia doirada e o verde das folhas fazem as flores cantarolar! Que linda paisagem!
A primavera é cheia de alegria e faz-me sonhar com todas estas cores e muitas fantasias.
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Texto: Joana Gomes - 4.º ano
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quarta-feira, 21 de março de 2012

O SNOWY

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Hoje, a Ana Catarina surpreendeu os colegas trazendo à escola o seu animal de estimação, um coelhinho chamado Snowy. É claro que ninguém ficou indiferente a esta "bolinha" de pelo branco e de olhos azuis! A Ana contou-nos que ele adora comer e que, de vez em quando, também gosta de marcar a sua posição, arranhando ou mordiscando por aí...
O Snowy deu que falar, pois ao vir à escola nesta altura do ano, até ficou conhecido como o Coelhinho da Páscoa. 
E como é que este pequeno animal, o coelho, se tornou um símbolo da Páscoa? A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães. No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua e é possível que ele se tenha tornado símbolo pascoal, devido ao facto de a Lua determinar a data da Páscoa.
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O certo é que os coelhos são notáveis pela sua capacidade de reprodução e a Páscoa marca a ressurreição, a vida nova...
Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e escondeu-os para os dar aos seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho apareceu por ali a correr, tendo-se assim espalhado a história de que o coelho é que tinha trazido os ovos e daí ficar associado a esta época festiva.
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Bem, seja como for, o Snowy avivou miúdos e graúdos, e foi recebido com muitos miminhos pelos colegas das turmas dos 2.º e 4.º anos.
Obrigada, Ana Catarina! 
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PRIMAVERA

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Já é primavera.
É tempo de brincar com os nossos amigos na rua.
A primavera é uma estação do ano muito bonita porque nascem flores e folhas. Tudo fica mais alegre e bonito.
Os animais acordam e voltam à vida.
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Texto coletivo - 1.º ano
Ilustração: Dinis Monteiro - 1.º ano
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terça-feira, 20 de março de 2012

O TUBARÃO NA BANHEIRA

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Um livro, uma história e um lápis seria perfeitamente natural. Mas desta vez, os alunos do 2.º ano tiveram entre mãos um livro, uma história e uma "cana de pesca"!
Após uma breve lição sobre alguns materiais necessários para se ir à pesca, foi apresentado aos alunos o livro "O Tubarão na Banheira" de David Machado. Só o título nos deixa PERPLEXOS, como diria certamente o personagem principal desta história, após procurar a palavra mais adequada a esta situação no seu "CADERNO DE PALAVRAS DIFÍCEIS". É que um dos protagonistas desta aventura é um tubarão que, depois de pescado, foi levado num táxi para casa, para fazer companhia ao Osvaldo, um pequeno peixinho de aquário. Se um tubarão em casa já é um ASSOMBRO, imaginem um tubarão dentro de um aquário! Pois é, o melhor foi mesmo colocá-lo na banheira... Mas a nossa imaginação é levada ainda mais longe, pois este tubarão também vai à escola, uma ideia que inicialmente parecia FENOMENAL, mas que depressa se transforma numa situação CATASTRÓFICA...
Esta história empolgante culminou numa verdadeira pescaria na sala de aula. De "cana de pesca" na mão, os alunos tentaram a sua sorte e depressa lhe apanharam o jeito. O peixe pescado, ao qual foi atribuído um vocábulo, do "CADERNO DE PALAVRAS DIFÍCEIS" do personagem principal da história, foi colocado no aquário contendo o significado do mesmo.
Bem, podemos dizer que ninguém "gradou", e foi, sem dúvida, uma bela pescaria!
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segunda-feira, 19 de março de 2012

O MEU PAI!

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Ilustração: Beatriz Mendes - 4.º ano

Vamos lá ver se têm boa memória...
Adivinhem lá, quem ele é?
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É meigo
tem olhos verdes
o verde é a sua cor favorita
é do Sporting
anda sempre com calças de ganga
e usa um cinto todo janota...
Já sabem quem é? Ainda não?
Então é melhor continuar a falar dele...
Não gosta de doces
mas adora fazer projetos
agora é fiscal de obras
dizem que tem muito jeito
e tudo o que faz é perfeito
mas, para isso, tem de se esforçar
e eu tenho de concordar...
E agora, já sabem quem é? Ainda não?
Se ainda não sabem, vou falar um pouco mais dele,
mas aviso já, é a última tentativa...
Ele ralha comigo
mas eu continuo a gostar dele
adoro vê-lo sorrir
e é a pessoa mais importante para mim...
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Ah, já sabem quem é!
É o meu pai, pois é!
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Poesia: Ana Catarina - 4.º ano
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DIA DO PAI


Ilustração: Ema Bianca - 4.º ano
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 Às vezes o meu pai viaja
ou então vai para o trabalho
dá-me um beijinho e vai embora
diz-me sempre que vai
vai, mas não demora

Então com voz meiga diz-me
para fazer um barquinho
onde guardo sempre as saudades
e quando regressa a casa
ofereço-lho com muito carinho
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.Ensina-me tantas coisas
que nunca vou esquecer
e quando ele for velhinho
e quando eu for trabalhar
voltarei sempre para o acarinhar
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Poesia: Pedro Melfe - 4.º ano



Pai, tu és muito trabalhador
Pai, tu dás-me muito amor
E mesmo quando faço chinfrim
Tu continuas a gostar de mim!
Tens olhos castanhos
E gostas de maranhos
Por causa das comidas
Tens de fazer corridas!
Pai, eu sei que sou um terror
E que, às vezes, faço disparates
Mas para não te zangares
Ofereço-te chocolates!
Pai, esta pequena poesia
É só para te dizer
que te adoro,
tal como és!

Poesia e ilustração: Duarte Cruz - 4.º ano
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sábado, 17 de março de 2012

AMOR COM REGRAS

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Aldo Naouri é um pediatra de renome. Há tempos deu uma entrevista à revista Gingko, onde explanou as suas ideias acerca da nossa função de pais. Para aguçar o apetite, deixamos aqui um extracto. Para ler e meditar.
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O que mudou entre os pais e os filhos nos últimos 40 anos?
As crianças não mudam.
Mas a educação mudou…
Sim, a educação mudou e está a surtir resultados diferentes. E os pais também mudaram. Porque a sociedade mudou, transformando-se numa sociedade de abundância que segue a lógica de consumo, onde é importante consumir e incentivar toda a gente a consumir, porque cada um de nós tem direito a tudo. E a partir do momento que temos direito a tudo, para que havemos de nos esforçar? Dissemos aos pais que as crianças precisavam de fazer coisas que lhes dessem prazer para se sentirem amados. Mudámos a conformação que existia antes, quando os filhos deviam esforçar-se por agradar aos pais. Hoje os pais dizem que os amam e oferecem escolhas múltiplas, condenando o filho a uma posição de juízo muito angustiante porque ainda tem a personalidade em bruto e necessita de orientação para saber em que direcção caminhar e como lutar contra os obstáculos que encontra.

Essa abundância de que fala retirou o sentido da vida às nossas crianças?
Sim, podemos dizer isso. Mas temos de dizer que também retirou o sentido da vida aos pais.
A nossa sociedade é uma sociedade do prazer. É o prazer como recompensa?
Sim, só que é preciso compreender que é recompensa, que não é de graça. Os jovens pensam que é de graça, e por isso temos de lhes mostrar que só terão o prazer se se esforçarem.

Denunciou a existência de uma infantolatria. A sociedade esqueceu os pais?
Colocou os pais ao serviço dos filhos e a isso chamo infantolatria. Esqueceu o lugar dos pais, dessacralizou-o. Como as crianças são postas em primeiro lugar, os pais são desviados para lugar oculto. Não há lugar para o casal, e quando o casal enfraquece passa a haver dois apartamentos, duas frigideiras…

É necessário recuperar esse lugar?
Absolutamente. É fundamental dizer que a condição parental é magnífica.

Também é necessário reeducar os pais, antes de eles educarem os filhos?
Não. Os pais foram bem educados, mas para educarem os filhos têm de estar de acordo com a educação que receberam. A maioria compreende o ressentimento que tem dos seus pais. Mas precisam de perceber que, independentemente do que façam, estão condenados a ser amados pelos próprios filhos porque são eles que forjam a sua identidade. Mas também estão condenados à ira porque os filhos precisam da ira para se afirmar. Daí a necessidade de os seduzir. A partir do momento em que damos esta explicação aos pais, não precisamos de os educar. Eles sabem como proceder com os filhos. No geral, e em caso de necessidade, os pais entendem qualquer recomendação simples como substituir o slogan “a criança primeiro” por “o casal primeiro”. Se os casais fizerem isto não há necessidade de os educar.
No seu entender, o problema surge quando os casais tentam distanciar-se do papel que os seus próprios pais tiveram, quando querem ser diferentes deles.
Sim. Mas a partir do momento em que percebem que eles fizeram o que puderam e que não existem pais perfeitos, e não existem filhos perfeitos, as coisas vão correr muito melhor.

sexta-feira, 16 de março de 2012

O MEU LÁPIS

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O meu lápis é fixe
Fixe como um brinquedo
Brinquedo com que já brinquei
Brinquei e sonhei
Sonhei com as nuvens
Nuvens que vi no céu
Céu que já vi
Vi com alegria
Alegria que nunca me falta
Falta o lápis para desenhar
Desenhar o desenho
Desenho para colorir
Colorir e ir
Ir para casa ouvir música
Junto ao meu lápis.
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Poema e ilustração de David Gomes - 3.º ano
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quarta-feira, 14 de março de 2012

PARABÉNS, JOSÉ PEDRO!

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Eu sou o José Pedro e hoje faço 8 anos.
Vim para a escola de crista e tenho um relógio novo e umas sapatilhas novas. 
Eu gosto muito de correr. Sou o segundo mais rápido da sala e quando for grande quero ser tropa das forças especiais.
Eu gosto de comer hambúrguer e pizza e gostava de ter uma bicicleta de estrada.
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Texto: José Pedro - 2.º ano
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Hoje, dia 14 de março, o José, mais tratado por Zé, faz anos.
O Zé é o melhor amigo do universo, gosta de correr e não faz mal a ninguém.
Conheço o Zé desde o Infantário e sei que gosta de correr, de fazer ginástica e adora motas.
Ele faz anos, mas a festa é dia 18. 
Hoje ele ensinou-me a correr mais rápido do que corria antes.
Nos intervalos ele anda sempre a correr, por isso não o costumo ver, mas já sei que se deve estar a divertir.
Quando ele crescer vai ser tropa das forças especiais. O animal que ele gosta mais é o leão, a sua cor preferida é o verde e adora atletismo. Ah, ele tem dois cães, que se chamam Blacky e Quico.
Por fim, adoro o Zé como colega.
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Texto: Rita Mesquita - 2.º ano
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Hoje o José Pedro fez 8 anos.
Ele é engraçado e bem comportado. É um bom aluno, é giro e trata bem os colegas e as auxiliares.
Os olhos dele são castanho escuro e o cabelo é castanho. Gosta muito de jogar à bola e é um bom jogador.
A mãe dele chama-se Gilda e o pai chama-se Alberto. Os melhores amigos dele são o André e o Fábio.
Repito, o José é engraçado e é um bom amigo.
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Texto: Mariana Carrondo - 2.º ano
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terça-feira, 13 de março de 2012

NASCEU A VITÓRIA, A IRMÃ DO TOMÁS

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A minha irmã é pequenina, tem apenas oito dias. 
É parecida com o meu irmão mais velho. Tem os olhos esverdeados e tem as mãos, as pernas, os braços e os pés muito pequeninos.
Adoro-a porque é pequenina e engraçada.
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Texto: Tomás Candeias - 2.º ano
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Ilustração de José Pedro Tadeia - 2.º ano
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No dia 5 de março nasceu a irmã do Tomás Candeias, a Vitória.
No dia 6 foi vê-la, ele diz que tem os cabelos mais ou menos castanhos, é rechonchuda e também bonita. Ele gosta muito dela.
Na minha opinião a mãe dele vai deixar de lhe dar tanta atenção, porque ter um bebé em casa não é fácil, mas ela gosta na mesma do Tomás.
Quando a Vitória tiver 7 anos o Tomás vai ter 14, mas mesmo com 14 anos vai gostar muito dela como gosta agora.
Estou ansioso por conhecer a irmã do Tomás, era giro que ela viesse à nossa escola!
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Texto: Francisco Paulo - 2.º ano
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segunda-feira, 12 de março de 2012

UM DESAFIO, UM LIVRO ... E UM TEATRO!

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David Machado (Guilherme Diogo) entrevistado
pela jornalista Gabriela Marques (Mélanie).

Gostamos de desafiar, mas também gostamos de ser desafiados! Há algum tempo atrás, recebemos na nossa escola alguns alunos do 8.º B e C, da Escola Secundária do Fundão, que vieram representar "O Bojador" de Sophia de Mello Breyner Andresen. O ambiente que se instalou foi, no mínimo, contagiante! E foi nessa altura que a Dra. Dina, uma das meninas da Biblioteca, propôs aos alunos do 4.º ano a realização de um teatro que, por sua vez, apresentariam aos colegas do 8.º ano. A motivação foi imediata e a ideia foi ganhando asas.


Irmão mais novo (Kevin) pula de contente,
pois abriu a mala do fantasma do casarão.

Escolhida a história, A Mala Assombrada de David Machado, metemos mãos à obra. O entusiasmo foi crescendo e todos os alunos se envolveram: escolheram-se os personagens, prepararam-se os diálogos, os cenários, os adereços... Os ensaios foram levados a sério e, quando demos conta, já só faltava o público.


Irmão mais velho (Duarte), cheio de medo do fantasma,
pede ajuda ao irmão mais novo.

Na passada sexta-feira, os alunos do 4.º ano apresentaram o teatro aos colegas das turmas dos 1.º, 2.º e 3.º anos, uma atividade programada na Semana da Leitura da nossa escola. O produto final superou as expetativas e, de forma animada, por momentos, a obra de David Machado ganhou vida numa outra vertente. Os aplausos da plateia acompanharam a alegria estampada no rosto dos nossos pequenos grandes atores. Quando acreditamos, quando nos empenhamos com gosto e responsabilidade, a satisfação não se mede em palavras, mas de qualquer forma, parabéns a todos!

À mesa...
Irmão mais velho, irmão mais novo, pai (António) e mãe (Inês).

No início do 3.º período, lá estaremos na Escola Secundária do Fundão e levaremos connosco, pelo menos, uma mala cheia de entusiasmo!

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sábado, 10 de março de 2012

LEITURAS SOLIDÁRIAS - A COMUNIDADE NA ESCOLA

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Entre outras atividades que vão surgindo ao longo do ano, a Semana da Leitura traz sempre consigo a vinda à escola de um elevado número de familiares e outros elementos da comunidade educativa. Ao longo da semana, fomos presenteados com uma grande diversidade de histórias, lidas pelos pais, avós, primos, assistentes operacionais, professores...
Estes eventos são sempre gratificantes e é bem visível a satisfação dos nossos alunos.
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O nosso bem-haja a todos!
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quinta-feira, 8 de março de 2012

CUMPLICIDADES

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Um dia apareceram aqui na escola umas meninas todas entusiastas, de brilho no olho, para dramatizar o conteúdo dum livro chamado "O Lobo Culto". Já lá vão cinco anos, mas o entusiasmo que respiravam e faziam respirar nunca se esbateu, antes pelo contrário, e foram deixando marca nas sucessivas turmas que foram passando por aqui e pelo seu habitat natural, a Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade. Estou a referir-me, é bom de ver, às meninas da Biblioteca, como carinhosamente lhes chamam os nossos alunos, um grupo de profissionais que vive por inteiro a causa dos livros.
Hoje apenas veio a Dra. Dina (ela gosta mais que a tratem por Dina, assim os afectos soltam-se com mais facilidade) que apresentou duas obras aos nossos pequenos, mas a cumplicidade foi a mesma de sempre. É que, quando alguém da Biblioteca está presente, já sabemos que o encantamento não precisa de passaporte. E isso é uma dádiva preciosa.
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quarta-feira, 7 de março de 2012

STOP, LEITURAS!

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STOP, Leituras! Entre outras, esta é uma das atividades que integra a Semana da Leitura na nossa escola. Ao longo do dia de hoje, os alunos das quatro turmas cumpriram a rigor e com muita satisfação o que lhes foi proposto. Não, ninguém parou de ler, muito pelo contrário, pararam tudo para ouvir/ler. Nas entradas e saídas da escola e nos intervalos da manhã e da tarde, todos paravam para ouvir os colegas ler. Declamaram poesias e leram histórias num ambiente onde a partilha e a interação acompanharam a magia das palavras desenhadas nos livros e nas folhas de papel. Desenhadas sim, mas depressa ganharam vida, neste caso, na voz dos nossos pequenos grandes leitores. E como todos se portaram bem! Desde o empenho na preparação das leituras ao entusiasmo evidenciado durante a atividade, temos a certeza que gostaram e estão de parabéns pela forma como encararam este "desafio" literário. 
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O QUE É O OURI?

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O Ouri é um jogo matemático, introduzido há poucos dias na turma do 2.º ano, com o intuito de desenvolver as suas capacidades de raciocínio. Mas... o que é o Ouri?
O Ouri pertence a uma família de jogos de tabuleiro designados por Mancala. A família do Mancala é muito antiga e a sua origem é incerta, no entanto, admite-se que tenha sido inventado pelos egípcios.
O nome varia de país para país, com algumas variantes, embora as regras, no essencial, sejam as mesmas.
O jogo processa-se sobre um tabuleiro com catorze buracos - doze casas e dois depósitos - sendo utilizadas 48 sementes.
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Regras 
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 O objetivo do jogo é recolher mais sementes do que o adversário, e vence o jogador que obtiver 25 ou mais sementes.
O tabuleiro de Ouri tem 6 compartimentos (buracos) de cada lado.
No início do jogo cada um dos 12 buracos tem 4 sementes.
Os 2 jogadores estão colocados frente a frente e vão colocando as sementes capturadas em cima da mesa, do seu lado direito.
O primeiro a jogar apanha todos as sementes de um dos seus buracos e distribui-as, uma a uma, pelos buracos seguintes, no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
O jogador, enquanto houver buracos com mais sementes, não pode mexer nos que contenham apenas uma semente.
Se depois de depositar a última semente numa casa do adversário, esta contiver duas ou três, podem-se capturar.
Retiram-se e guardam-se em cima da mesa, do lado direito.
Sempre que as casas anteriores à última tiverem duas ou três sementes e pertençam ao adversário podem e devem ser capturadas até que se encontre uma casa que não cumpre alguma destas condições.
Se ao depositar a última semente numa casa do adversário, esta contiver 4 ou mais sementes, contando com a que se deposita, não podemos capturá-las. Passa o jogo para o adversário.
Se ao realizar um movimento o jogador fica sem sementes, o adversário é obrigado a efectuar um movimento que introduza sementes no seu lado.
Quando um jogador capturar a maioria das sementes - 25 ou mais - a partida acaba e esse jogador ganha.
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terça-feira, 6 de março de 2012

SEGUE-ME

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Ilustração de José Pedro Tadeia - 2.º ano
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Ontem, dia 5 de março, a mãe do Francisco Paulo, a Clara, veio contar-nos uma história. Chama-se Segue-me, uma história de amor que nada tem de estranho. Era muito engraçada, começava assim:
Um elefante com patas pequeninas, umas orelhas enormes, corpo com bolinhas lilases e uma tromba grande sentava-se todos os dias à beira de um formigueiro. Um dia descobriu uma formiga com cintura de vespa, e desde aí ia lá só para a ver.
Quando o verão estava a acabar o elefante quis dizer o seu amor, e vestiu um casaco e um gorro. O casaco ficava-lhe apertado porque tinha engordado um pouco. Quando as formigas estavam a passar a tal formiga tinha uma folha que dizia "segue-me". A formiga entrou no formigueiro e o elefante lá a seguiu. Meteu primeiro a tromba e depois o resto do corpo, e por sorte as formigas já estavam todas nos quartos, se não tinha-as esmagado. 
Por baixo de uma porta estava uma folha a dizer "segue-me". O elefante entrou no quarto e viu um grande caminho. Olhou para a esquerda, olhou para a direita, olhou para a frente, olhou para trás e não viu a formiga. Andou um pouco e debaixo da tromba estava uma cesta de costura e lá estava o botão que tinha saltado do casaco a dirigir-se para o fundo.
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Ilustração de Laura Adriano - 2.º ano
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Então o elefante mete primeiro a tromba na cesta e depois o resto do corpo e lá encontra árvores feitas de carros de costura e agulhas. O elefante estava com muita sede, mas no cesto de costura não há fontes. Quando voltou ao caminho não estava lá a formiga, até que viu uma garrafa e lá dentro estava a formiga com uma coisa que dizia "segue-me". O elefante entrou dentro da garrafa, distraiu-se com peixes e quando voltou ao caminho a formiga não estava lá. Triste, encostou um caracol marinho ao ouvido e ouviu "segue-me". Contente, entrou lá dentro onde estava a formiga e onde passaram a viver.
Adorei a história.
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Texto: Rita Mesquita - 2.º ano
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segunda-feira, 5 de março de 2012

JOGO "AVANÇANDO COM O RESTO"

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Na passada sexta-feira realizou-se mais uma assessoria do PAM. A partilha de experiências e de materiais têm contribuído para o desenvolvimento de diversas estratégias de atuação ao nível da matemática e os alunos do 4.º ano continuam a aderir com entusiasmo aos desafios propostos.
Organizados em grupos, os alunos retomaram alguns jogos que já conheciam, como o Ouri, o Semáforo e o SuperTmatik (cálculo mental), e foi introduzido na turma o jogo "Avançando com o resto". Desta vez, e sempre com uma vertente lúdica a fomentar a motivação, os alunos praticaram o algoritmo da divisão e o cálculo mental. E foi com empenho e gosto que efetuaram as divisões, desejando sempre que o resto fosse um algarismo alto para poderem avançar o maior número de casas possível. Aqui deixamos as regras desse jogo. Ah, e atenção à casa "Tchau" que obriga a voltar ao início do jogo, pois é, é que como em qualquer jogo, também é preciso alguma sorte!
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REGRAS:

1. Duas equipas jogam alternadamente. Cada equipa movimenta o seu peão colocado, inicialmente, na casa com o número 39.
2. Cada equipa, na sua vez, joga o dado e faz uma divisão onde:
- o dividendo é o número da casa onde está o seu peão;
- o divisor é o número de pontos obtidos no dado.
3. Em seguida, calcula o resultado da divisão e movimenta o seu peão o número de casas igual ao resto da divisão.
4. A equipa que, na sua vez, efetuar um cálculo errado perde a sua vez de jogar.
5. Cada equipa deverá obter um resto que faça chegar exatamente o peão à casa marcada FIM sem ultrapassá-la, mas se isso não for possível, ela perde a vez de jogar e fica no mesmo lugar.
6. Vence a equipa que chegar primeiro ao espaço com a palavra FIM.
(Fonte: Borim, Julia - Jogos e Resolução de problemas: Uma estratégia para as aulas de Matemática – IME-USP, 1996.)

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O COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS EM CONTACTO COM A ÁGUA

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Os alunos da turma do 3.º ano continuam a dar sequência às suas experiências. Fazem previsões, experimentam e ficam surpreendidos com os resultados obtidos.
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Desta vez estudaram o comportamento de alguns materiais em contacto com a água.
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Mas não se ficaram por aqui, também verificaram como os diferentes solos se deixam atravessar pela água, permitindo assim a sua purificação.
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Será que haverá por aqui futuros investigadores?
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O CAPUCHINHO CINZENTO

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Há quem diga que as personagens dos contos infantis nunca envelhecem. Mas será isso verdade? Será que, ao contrário do que acontece connosco, o tempo não as transforma? Matilde Rosa Araújo entrou de novo no mundo do faz de conta da sua meninice e reencontrou uma das personagens mais conhecidas e amadas desse imaginário – o Capuchinho Vermelho. E, juntamente com o ilustrador André Letria, ela conta-nos aquilo que viu e ouviu. Um livro sobre a amizade cheio de sabedoria! 
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Os alunos do 1.º ano ouviram mais uma obra recomendada pelo PNL. E, no final, ilustraram o que ouviram.
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Desenho da Dídia - 1.º ano

Desenho da Laura - 1º ano
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sexta-feira, 2 de março de 2012

(DES)TRAVALÍNGUAS

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Os professores que constituem o Conselho do 4.º ano, do Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha, decidiram colocar em prática o Projeto (Des)Travalínguas. Além de ser um desafio educativo e lúdico, este projeto pretende também promover a perspicácia, a concentração e a memória através do contacto com a riqueza fonética das palavras.
Os alunos do 4.º ano desta escola já pesquisaram alguns travalínguas e fizeram o seu registo e a respetiva ilustração. Eles sabem que esta foi a parte mais fácil, pois o grande desafio, de os dizerem depressa sem tropeçarem nos sons que se vão repetindo, ainda está para durar!
Experimentem, mas cuidado com a língua!



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RITA TEM MEDO DOS SONHOS MAUS

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Desde os 4 anos que eu tenho medo dos meus sonhos. Não sei porquê. Talvez seja de ver coisas um bocadinho assustadoras. Para não pensar neles, fecho os olhos e penso em coisas boas. Mas o problema é que, quando estou a sonhar com coisas boas, de repente sonho com coisas más. É um problema, pois nunca quero ir para a cama. Só lá fico se a minha mãe quiser.
Para enfrentar este medo vou pedir à minha mãe para deixar a luz acesa até eu adormecer.
Espero deixar de ter medo do escuro!
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.Texto e ilustração: Rita Duarte - 2.º ano..
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quinta-feira, 1 de março de 2012

RITA TEM MEDO DE CÃES VADIOS

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Eu tenho muito medo de cães vadios ou maus. Não gosto de ver um cão a ladrar com os dentes afiados e o pelo em pé.
Às vezes não gosto de ir sozinha para o bairro.
Tenho uma amiga que tem um cão chamado Jack e ele não gosta nada de mim.
Quando vou para a cama, de vez em quando, tenho pesadelos com cães. Eu bem tento sonhar com coisas boas!
Talvez um dia deixe de ter medo de cães vadios ou maus.
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Texto e ilustração: Rita Mesquita - 2.º ano.
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