terça-feira, 23 de maio de 2017

RIBEIRINHO

.
Foz d'Égua (Arganil)
.
Sei donde vens, não sei para onde vais. Nos dias que me vão iluminando, cada vez mais de rejeição à sombra, basta-me que te mexas, que circules, que não deixes de andar. 
Não te percas em delongas, que te fazem perder o norte, mas acaricia quem precisa. Essas são marcas que, quando sentidas, poderão mudar um desígnio. Honra, portanto, cada gesto. Se, entretanto, chegares a alguma enseada apaziguadora, que te tente a ficar, não te esqueças das tuas origens. Serão elas que, passada a euforia, te darão a sustentação e o equilíbrio necessários para perceberes se chegaste, ou não, à foz do teu destino.
Vai, não pares. A vida espera por ti.
.
AC
.
.

Sem comentários: