quinta-feira, 30 de novembro de 2017

CONSERVA DE AZEITONAS - O FILME

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CONSERVA DE AZEITONAS: O ESFORÇO EM BUSCA DA RECOMPENSA

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A vida é uma senhora de múltiplas vestes, plena de subtilezas, que adora desafiar, a toda a hora, as efémeras certezas com que povoamos o nosso dia-a-dia. E somos de tal forma convencidos que, de situação em situação, teimamos em afirmar a nossa convicção. A vida que, ao contrário de nós, tem todo o tempo do mundo, ri-se da nossa falta de humildade, do tudo querer num só dia, como se as coisas pudessem acontecer com um simples clicar de dedo.
Por aqui, escola que teima em remar da melhor forma, apesar da originalidade de levarmos dois edifícios a tiracolo, tentamos implementar práticas em que o conhecimento das coisas aconteça com naturalidade, com relatórios q.b., respeitando o grau de maturidade das crianças, de há muito relatado nos melhores compêndios. Com toda a naturalidade. E os alunos, ano após ano, vão tentando preencher o grande puzzle do conhecimento, peça atrás de peça, sem pressões, conciliando as exigências curriculares pré-estabelecidas com um olhar, forjado na prática, sobre aquilo que as rodeia. 
Hoje, dando seguimento ao processo da conserva de azeitonas, as quatro turmas, em momentos alternados, passaram pela experiência de retalhar e temperar. A seguir - foi-lhes explicado -  vem o processo moroso da mudança de água, que tem os seus quês, e só então, diluída a acidez num conveniente espaço temporal, as azeitonas estarão prontas para comer.
Hoje, dia friorento, numa atividade prática que procura dar forma e conteúdo à teoria, sem grandes sobressaltos, as azeitonas prosseguiram a sua sina, só culminada quando os alunos, ávidos de experiências novas, comprovarem, através do gosto, o resultado de toda esta azáfama.
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Nota - É de toda a justiça enaltecer o papel da Teresa, nossa assistente operacional, que suportou a maior parte do ónus da questão. E se estava frio!
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CÉLULAS

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Hoje, num dia em que a atividade experimental foi rainha na escola, recebemos a visita de Paula Alves e Fernando Machado, da equipa do Ciência Sobre Rodas. 
Na bagagem traziam, para além da vontade de comunicar e partilhar, alguma informação sobre as células, as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos. E, como o estudo do corpo humano, embora de forma básica, já se tinha ensaiado por estes lados, os dois elementos da equipa vieram proporcionar a observação, através do microscópio, de células do epitélio bucal, dos músculos e da pele.
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Mas antes, a questão-problema: Como são as células? Qual a sua forma?
Para que se chegasse a uma qualquer conclusão, "invocou-se a colaboração" de algum material: lâmina, lamela, corante, conta-gotas, cotonete e microscópio. Depois, com a necessária anuência dum voluntário - neste caso foi o Rodrigo - recolheram-se algumas células do epitélio bucal, que depois foram preparadas, com a ajuda de corante, numa lâmina e numa lamela. Já defronte do microscópio, após se almejar a ampliação mais conveniente, o desfile de observadores quase parecia procissão em dia de romaria. :)
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Partiu-se, em seguida, para a observação da preparação de tecido muscular, já constante da bagagem dos membros da equipa do CSR, que deu azo a mais um desfile de observadores, sempre com a curiosidade em alta. E que concentração eles evidenciavam, meu Deus!
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O tempo passava e havia que fazer o registo da atividade. Para a posteridade, para além da ilustração das células observadas, ficou assente que a observação das células  tinha sido feita com a seguinte ampliação: epitélio bucal - 400 X; tecido muscular - 100 X. Depois, na discussão, definiu-se a função do microscópio, constatou-se a diferente forma das células do corpo humano e, em jeito de revisão, apurou-se a função das células musculares e dos músculos esqueléticos. Por fim, a conclusão: as células observadas possuíam um núcleo, mas todas tinham formas diferentes.
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Ainda faltava a observação da pele, mas já poucos puderam constatar, através do ecran do computador, que afinal tinham pelos enormes onde julgavam que eles não existiam. Milagres da ampliação, pois é claro! :)
O tempo já tinha ultrapassado o estabelecido, não dava mesmo para mais. Talvez para a próxima, pois os alunos adoraram a sessão.
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ÀS VOLTAS COM A ÁGUA, EPICENTRO DA VIDA

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Neste mundo parece que as verdades são de curta duração, mas há uma cuja veracidade não merece qualquer contestação: sem água não há vida.
Ciente dessa evidência, Susana Nascimento, promotora do Projeto "Água é vida", esteve hoje com as quatro turmas da nossa escola para tentar sensibilizar, esclarecer, alertar...
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Como a experimentação é amiga do saber, a técnica da Agenda XXI trouxe consigo, para esta sessão, duas experiências, ambas com o intuito de melhor dar a conhecer as voltas que a água dá a fim de satisfazer as necessidades dos homens: a ação dos detergentes na limpeza e a forma de filtrar a água.
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O ensino com recurso à prática é sempre mais aliciante, e a reação dos alunos assim o comprovou. Estiveram atentos, admiraram-se, questionaram, até o sorriso se soltou com outra espontaneidade...
Água é vida, isso é certo, mas tende a ser um bem cada vez mais raro. Esperemos que a nova geração consiga reverter a péssima herança que, a este nível, lhes estamos a deixar.
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NA CASA DO BARRO - TELHADO - O FILME

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

NA CASA DO BARRO - TELHADO

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Os alunos do 2º ano no dia 27 (segunda-feira), realizaram uma visita guiada ao museu de olaria no Telhado, culminando no ateliê de olaria onde as crianças deram largas à imaginação.
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A visita estimulou os alunos dado o seu caráter motivador, saída da escola, convivência com uma realidade diferente e com colegas de outra escola, (EB1 Vale de Prazeres) e a vertente lúdica onde se empenharam na sua realização. Constituiu uma situação de aprendizagem favorecendo a aquisição de conhecimentos, proporcionando o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilitando a sociabilidade.
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Sem se aperceberem sistematizaram os conteúdos aprendidos na componente de Estudo do Meio “Os sentidos”, audição – ouviram com atenção toda a explicação dada pelo professor Pedro, visão – tudo o que foi observado no museu, olfato – cheiro do barro, tato - moldagem do barro e gosto – saborear o almoço enviado pelos pais e o delicioso prato confecionado pela Dona Margarida, mãe do Duarte.
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Susana Gaspar
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

JÁ CHEIRA A NATAL

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Ainda falta um mês para a comemoração da efeméride, mas na escola já se começam a ouvir os primeiros acordes de Natal, despoletando emoções que, em crescendo, tendem a culminar na festa, por excelência, da família.
Na sexta-feira, na aula de Inglês, a prof.ª Ana Margarida deu o pontapé de saída, ensaiando com os alunos do 4.º ano a canção "He has a red red coat". Ficou tão satisfeita com a correspondência que, não se contendo, chamou-nos para observar o desempenho. A fotografia surgiu, naturalmente, perante tanto empolgamento.
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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

O RECREIO DOS PEQUENOS LAGOS

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Nos últimos tempos, com o país a passar por uma seca extrema, muitos olhos preocupados se têm virado para o céu em busca de sinais de chuva, bênção natural para a desejável harmonia do ciclo das estações.
Embora ainda muito longe do desejável, ontem e hoje choveu qualquer coisita, pondo a descoberto um velho problema no recinto do nosso recreio: a formação de pequenos lagos junto à entrada, com o natural transtorno para quem quer entrar ou sair, obrigando, na maior parte das vezes, a autênticos exercícios de malabarismo pedonal. E ainda não choveu a sério!
A Câmara Municipal, na pessoa da sra. Vereadora da Educação, já prometeu que, no final do ano, irá resolver o problema, dando uma volta completa ao recinto, de modo a torná-lo mais atraente e funcional. Como ela, connosco, costuma honrar a sua palavra, acreditamos que sim.
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

OLIVEIRA E AZEITONA - ACRÓSTICOS

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..........Oliveiras, tantas oliveiras que vi
..........Limpar árvores cheias de azeitonas
..........Ia apanhar imensas
..........Volta para cá e vai para lá
..........Eu não senti o tempo a passar
..........Imagina se fosse todo o dia
..........Receio que à noite não me mexia
..........Apesar de pouco tempo, foi uma alegria.
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..........A subir uma árvore
..........Zás, o Alan caiu
..........Eu assustei-me, mas não se feriu
..........Iremos fazer a sua conserva
..........Tantas e tantas azeitonas
..........Outono é uma estação com muitas cores
..........Numa fria tarde de novembro
..........Apanhei algumas flores.
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Acrósticos de Matilde Saraiva - 4.º ano
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PARABÉNS, RICARDO!

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Eu sou o Ricardo e fiz 8 anos no dia 13 de novembro.
Os meus amigos são: João, Afonso Horta, Afonso Bento, Tomás, Rodrigo, Afonso Gregório, Duarte e Dinis.
A minha bebida preferida é Coca-Cola. O meu jogo preferido é o Fifa 2018. A minha comida preferida é batatas fritas da Lay, da Champions League. O meu chocolate preferido é Milka de Oreo. O meu clube preferido é o Sporting e o estrangeiro é o Real Madrid e o Barcelona. O meu melhor amigo é o Rodrigo.
O meu pé mais forte é o direito e a mão também. Eu nos meus anos vou usar o equipamento do Real Madrid.
Eu estou muito contente por fazer 8 anos.
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Texto: Ricardo Melo - 3.º ano
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

APOIO EDUCATIVO

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Todos somos diferentes, únicos, com características próprias, obedecendo a estímulos que nem sempre se coadunam com os interesses dos outros. É isso que caracteriza o ser humano, numa amálgama que nos diferencia de qualquer outro ser.
As quatro turmas desta escola são numerosas - frequentam a escola 90 alunos - e nem sempre é possível acudir prontamente a solicitações específicas, tal a "ditadura" do grande grupo. E é aí que entra o apoio educativo, vocacionado para entender melhor a individualidade de cada um, de modo a que as aprendizagens se tornem mais eficazes.
Hoje assistimos, por algum tempo, ao trabalho desenvolvido pela prof.ª Ana Cristina com um pequeno grupo de alunos do 2.º ano. Paciente, empenhada e motivadora, consegue que os alunos se interessem, se envolvam, estimulando-os a cada momento. Eles estão motivados, querem saber mais, e naquele pequeno grupo conseguem uma atenção personalizada que seria pouco provável no grande grupo. A auto-estima deles, podem crer, cresce a cada sessão.
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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

OS ANTIGOS HABITANTES DA ZONA DO POÇO DO CALDEIRÃO (BARROCA DO ZÊZERE)

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Qualquer trabalho plástico requer motivação, vontade de comunicar algo (conteúdo), para lá da opção da forma. Há que expressar sentimentos, ideias, há que tentar perceber o mundo que nos rodeia. E, para isso, é fundamental conhecer o passado.
Há dias fomos saciar a vontade de mais saber (as crianças são admiravelmente curiosas) tendo como alvo uma figura rupestre, "adormecida" há milhares de anos num rochedo do Zêzere, no Poço do Caldeirão, mesmo defronte à Barroca que abraçou o nome do rio. Bem preparados para a visita, após várias sessões e visionamento de filmes sobre o período paleolítico, miúdos e graúdos ficaram encantados com o que viram. E, ali, em contacto com a gravura, várias interrogações surgiram sobre a necessidade de deixar tal testemunho na rocha.
Imaginar é grátis, não custa mesmo nada, daí o professor, num impulso criativo, escrever algo sobre Tchuma, o autor ficcionado da gravura.
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Tchuma, de pé naquela espécie de promontório, que irrompia cerca de dez braçadas nas águas do rio, olhava em volta. A caça tinha corrido bem aos homens. Alika, juntamente com outras mulheres do grupo, ocupava-se a raspar a gordura das peles com um biface. Lok e Kanut, a um canto, partiam pedras do rio, com precisão, para obterem algumas lascas afiadas. Estavam sempre a precisar delas. A garotada, mais abaixo, iniciava-se na pesca com uma espécie de arpão, uma simples vara com uma pedra afiada atada na ponta, soltando gritos de júbilo quando conseguiam apanhar um peixe. Os dias sorriam-lhes, sem dúvida. Naquele lugar havia muita caça, muita pesca e muitos frutos, poderiam ficar por ali algum tempo.
Tchuma fixou-se nas águas, naquele abismo que, em simultâneo, atraía e atemorizava. Gostava de estar ali, mas sabia que, com o passar dos dias, a caça iria para longe. Embalado no som da água a correr, pôs-se de cócoras e, puxando do buril, começou a picotar a rocha, dando forma à gravura dum cavalo. Talvez, quem sabe, fosse uma forma de, quando partissem, ali continuassem a viver.
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O texto, numa cumplicidade que se pretende saudável, de reciprocidade, foi lido aos alunos, que depois foram convidados a ilustrá-lo. E eles, dando corda à sua enorme capacidade de se integrarem em novos contextos, desenharam, desenharam, dando cor e forma aos nossos antepassados do período da pedra lascada.
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Beatriz Ribeiro - 4.º ano
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Diego Macchi - 4.º ano
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Joana Augusto - 4.º ano
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Lara Faria - 4.º ano
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Rodrigo Antunes - 4.º ano
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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Ó HUGO, TRAZ CÁ O BALDE!

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Antigamente, na dura faina da azeitona, onde todos os braços eram poucos, cantava-se,  talvez para iludir tão difícil tarefa, "a azeitona já está preta". Este ano ela poderá ainda não estar pronta para viajar para o lagar, onde se exige uma maior maturação do fruto, mas para conserva parece já estar no ponto. 
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A EB1 Aldeia de Joanes, de há uns anos a esta parte, tem por hábito fazer conserva de azeitonas, cabendo aos alunos do 4.º ano a responsabilidade de as apanhar, devidamente autorizados pelo proprietário, num olival junto à escola. E hoje, com o dia mesmo "maneirinho", lá foram eles.
Para a maioria era uma novidade, que trabalhos de campo só do que ouviam falar, mas estavam animadíssimos com a perspetiva. E, mal chegaram à primeira oliveira, quase se atropelavam no afã de deitar mãos à empreitada. Mas, a pouco e pouco, lá perceberam que havia espaço para todos, e as azeitonas começaram, ritmadamente, a cair nos baldes.
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No final, já bem fornecidos de matéria-prima para a conserva, que será feita com a participação de todos os alunos da escola, lá regressaram para a sala, com o entusiasmo sempre em alta.
Gostaram do que fizeram, ó se gostaram! Quando lhes disse, já na sala, que andámos cerca de uma hora a apanhar azeitonas, o José, espontâneo, não se conteve:
- Tanto?!? Tchi, eu nem dei pelo tempo a passar!
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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

AFETOS

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Decorria o magusto. A animação era muita, de interesses vários, com cada um a soltar-se em brincadeiras de que só as crianças sabem o segredo.
Às tantas reparo na Joana a deslocar-se, lentamente, por entre os colegas, olhando em todas as direções. Que procuraria ela? De repente para, as feições soltam-se, os olhos brilham: tinha, finalmente, encontrado a irmã mais nova, a Margarida, que frequenta o Jardim de Infância. O abraço que dão não passa despercebido ao fotógrafo, que pergunta se pode tirar uma fotografia. Obtida a anuência, e quando se prepara para carregar no botão, ouve-se uma voz, plena de urgência:
- Eu também quero!
Era a Sofia, a irmã do meio, vinda não se sabe de onde, que corria para se abraçar às irmãs.
Afetos, o verdadeiro tempero da vida...
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terça-feira, 14 de novembro de 2017

O MAGUSTO DESENHADO PELOS CALOIROS

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Desenho da Alice - 1.º ano
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Desenho da Margarida - 1.º ano
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Desenho do Rodrigo - 1.º ano
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Desenho da Érica - 1.º ano
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

AS CARTAS

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Estas cartas são especiais. Não é uma, nem duas, são cinco cartas, que são muito, mas mesmo muito, curiosas.
Uma vez, elas queriam saber o que acontecia se pusessem um chinelo na banheira com água. Mas isso são outras histórias... Agora, que já têm a noção da curiosidade delas, já podemos começar.
Num dia em que os donos da casa foram de férias, as cartas, como sempre com muita curiosidade, saíram da gaveta. Tinham uma lista grande de coisas para fazer, mas o que elas queriam era subir a um móvel e, quando o cão passasse por lá, elas montavam-no. Só que, para subirem, aquilo foi um desastre!
O Ás era o desastrado, o 5 de espadas era o gordo, o 3 de ouros era o forte, mas burro, a dama era a maluca e o 7 de ouros o inteligente. No meio da bagunça, cinco cartas a tentarem subir um móvel! Chega uma mosca e o Ás diz:
- Sai daqui, mosca gorda! És feia como o diabo!
A mosca desaparece e o Ás, ainda abananado, cai no chão muito feliz por a mosca se ter ido embora. Entretanto a dama meio maluca chega ao cimo do móvel e grita:
- Ó Ás, e ainda dizes que eu sou maluca. Cheguei cá acima primeiro que tu!
- Está calada, que já estou cheio de te ouvir - responde o Ás, levando uma mão à cabeça, preparando-se para escalar o móvel.
De repente a dama maluca escorrega e cai do móvel, mas continua a rir-se tanto que nem dá pela queda. O Ás tropeça nos próprios pés e tem que recomeçar a escalada. Entretanto, já no móvel, lá estavam, como sempre, o 7 de ouros e o 5 de espadas a discutir.
- Ah, podes ser uma espada, mas eu valho mais!
- Eu sou o número da sorte para o Gabriel!
Gabriel era o seu carinhoso e amado dono.
Eles tentaram chamar a atenção do cão de várias formas, mas nenhuma resultava.  A dama continuava a rir-se que nem uma perdida enquanto os outros, em desespero, tentavam puxá-la para cima do móvel.
Lá conseguiram que o cão desse por elas. Enquanto jogavam à sardinha o cão aproximava-se cada vez mais. E, quando chegou, elas conseguiram prender-se no seu pelo.
Mas o cão, que não estava para brincadeiras, começou a saltar e a sacudir-se. As cartas tinham conseguido realizar o seu desejo, mas foi difícil. Ficaram quase todas enjoadas com os abanões do cachorro.
Pensavam que a mosca já não aparecia? Ah, ela ficou amiga do Ás, mesmo depois de ele a ter ofendido. E acabou por se juntar na viagem do cão, irritando-o ainda mais com o seu zumbido. 
Que o Gabriel chegue cedo, que o cão já não aguenta mais.
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Texto: Francisco Mesquita - 4.º ano
Ilustração - Rodrigo Antunes - 4.º ano (em cima) e Beatriz Ribeiro - 4.º ano (em baixo)
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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

MAGUSTO - O FILME

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O MAGUSTO

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O sol teima em dardejar, num aparente sorriso, enquanto as nascentes, secas ou à míngua, imploram por socorro divino. Contradições desta vida, pois a criançada, alheia a esta problemática, teima em aproveitar a ausência da chuva para investir sobre a bola, saltar à corda, jogar às apanhadas...
Na manhã de hoje, em mais um dia solarengo, a nossa escola e o Jardim de Infância cumpriram a tradição: dirigiram-se para o Olival, onde os aguardava uma receita que suscitava sorrisos de satisfação: magusto e gincana de bicicletas.
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A gincana "rodou", como sempre, sob os bons auspícios dos elementos da Escola Segura, da GNR, que fizeram um trabalho 5 estrelas. Atentos e proativos, conseguiram sempre, na execução da sua tarefa, conciliar o lúdico com a aprendizagem, corrigindo aqui e ali, salientando, a cada lapso dos ciclistas, a necessidade do cumprimento das regras. Estiveram em grande!
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Entretanto, indiferente ao que se passava na gincana, a fogueira começou a crepitar, com a sonoridade reservada às castanhas a estalar. E, a pouco e pouco, a miudagem começou-se a aproximar, num fascínio alimentado pela promessa dum sabor inconfundível. Mas não só: havia muitos que aguardavam, ansiosamente, o momento de se começarem a enfarruscar com as cinzas. E como eles gostam disso, uma espécie de transgressão permitida em dias de festa!
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O convívio começou a animar. Das mesas, como num piscar de olho matreiro, acenavam argolas, fatias de bola e de torta, sumos... Os alunos, em fila, eram servidos pelos professores e pelas assistentes operacionais, os adultos começavam a aproximar-se. A conversa, por entre sorrisos, começou a ganhar forma, tentando contrariar um tempo em que as pessoas, apesar da enorme facilidade que têm em comunicar umas com as outras, parecem cada vez mais afastadas.
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UM HOMEM DE RESPEITO

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Figura incontornável desta terra de há muitos anos a esta parte, o Sr. António - como o trato e sempre tratarei, com profundo respeito - apareceu hoje no magusto. Não foi por acaso. O Sr. António sempre pugnou pela sua terra, pelas suas gentes, de há muito percebeu que uma escola não é nada se não for ao encontro da população, se não perceber o local onde está inserida. E, fiel à sua convicção, foi sempre pródigo em todo o tipo de apoios.
Há poucos dias apareceu na escola, a despedir-se, pois iria deixar a menina dos seus olhos, a vivência autárquica, agradecendo aos professores desta escola tudo quanto têm feito pela educação nesta terra. Um abraço pleno de afeto selou o encontro. 
Hoje, no magusto, surpreendeu quando apareceu. Ao chegar-se junto das pessoas via-se que, apesar da saúde já não ser aquilo que era, os seus olhos ainda brilhavam, que a vontade de ser, estar e fazer continuava muito presente. E cumprimentou, olhou, animou, falou...
O Sr. António, dê as voltas que a vida der, continua a ser fiel à sua camisola. Precisamos de mais homens como ele.
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Agostinho Craveiro
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

MIMOS PARA O MAGUSTO - ARGOLAS

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A Teresa e a Cecília, as nossas assistentes operacionais, dirigiram-se, bem cedo, para as instalações da ADCRAJ, que gentilmente cedeu o espaço, e passaram o dia nisto: amassar, tender, fritar.
Em causa estão alguns miminhos para o magusto de amanhã, que isto de conviver requer substância, e as argolas, de tão elogiadas em anos anteriores, são já um ex-libris deste evento.
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Quando, no final das aulas, nos dirigimos ao local onde elas se debatiam com o que restava da massa, as feições não enganavam: estavam cansadas, muito cansadas mesmo, mas ainda conseguiam sorrir. Ah, gente de boa cepa! A Teresa e a Cecília estão, mais uma vez, de parabéns.
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Para amanhã renovamos o convite: apareça, conviva connosco, coma e beba, inteire-se da alegria da pequenada. Vai ver que será uma manhã em cheio.
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D. DINIS

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Trabalho elaborado por Matilde Nunes Saraiva - 4.º ano
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

VEM AÍ O MAGUSTO

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Na manhã da próxima sexta-feira, dia 10 de novembro, a Escola e o Jardim de Infância de Aldeia de Joanes irão encontrar-se no Olival para mais um tradicional magusto.
O evento, que irá, com toda a certeza, proporcionar momentos de alegre e salutar convívio, contempla argumentos muuuuito apetecíveis. Ora repare:
- Gincana de bicicletas, a cargo da dinâmica equipa da Escola Segura, da GNR;
- Castanhas assadas;
- Argolas e bolas de carne;
- Bebidas diversas.
Se tiver tempo disponível, não deixe de lá dar um salto. Vai ver que até um copinho de jeropiga poderá constar do cardápio.
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Um grande bem-haja à Junta de Freguesia do Fundão-União por toda a disponibilidade e colaboração.
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REUNIÃO - AVALIAÇÃO INTERCALAR

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Convocam-se todos os Pais/Encarregados de Educação dos alunos da Escola EB1 Aldeia de Joanes para uma reunião a ter lugar na próxima terça-feira, dia 14 de novembro, pelas 18:30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
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- Avaliação Intercalar;
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- Outros assuntos.
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Nota: Cada professor reunirá com os Pais/Encarregados de Educação dos seus alunos na respetiva sala.
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terça-feira, 7 de novembro de 2017